Mostras da Nem tão Doce Lar integram programação dos 10 anos da exposição
Atividades criativas e diferenciadas marcaram as exposições da Nem tão Doce Lar, promovidas em Gravatá (PE), pela Pro Ludus – O Caminho, a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Gravatá e Diaconia/Recife, e em Vila Pavão (ES), pela Associação Central de Saúde Alternativa do Espírito Santo (Acesa), Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Vila Pavão e Fórum de Superação da Violência contra a Mulher. A Pro Ludos O Caminho e a Acesa participam da Rede de Diaconia, e tiveram participação efetiva nas iniciativas.
As duas exposições estiveram vinculadas à Campanha dos 16 Dias pelo fim da Violência contra Mulher e também fizeram parte das comemorações de 10 anos da Nem tão Doce Lar. Nos dois municípios, a FLD promoveu cursos de capacitação para as pessoas que fizeram o acolhimento de visitantes.
Em Gravatá, a Nem tão Doce Lar integrou o projeto Protegendo a Meninada, com o lema Prevenção e enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, realizado em parceria com a Diaconia/Recife.
Durante o período da exposição, inaugurada no dia 9 de novembro, foi apresentado uma peça de teatro mudo, com crianças e adolescentes da Pro Ludus O Caminho, retratando as diversas formas de violência doméstica. A proposta permitiu maior interação e compreensão do tema por parte das e dos visitantes, destacando quatro elementos: a Igreja, como espaço onde pessoas que sofreram violência podem buscar ajuda; o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), como ferramenta de garantia de direitos e deveres; o telefone, como ferramenta de incentivar a denúncia; e a televisão, como espaço de comunicar.
Turmas de crianças e de adolescentes, acompanhadas de educadoras e educadores de escolas públicas, familiares, conselheiras e conselheiros tutelares, alunas e alunos da Pro Ludos O Caminho e público em geral estiveram na exposição, totalizando cerca de 250 visitantes.
Vila Pavão
Em Vila Pavão, a Nem tão Doce Lar teve culto temático e apresentação de uma peça intitulada M de Maria, M de mulher, escrita e encenada por estudantes do Centro Estadual Integrado de Educação Rural (CEIER). A apresentação aconteceu no espaço da casa e apresentou o ciclo da violência em suas três etapas: aumento da tensão, ataque violento e apaziguamento/lua de mel.
Aberta de 10 a 12 de dezembro, a exposição recebeu a visita de membros da comunidade luterana, público em geral, alunas, alunas e educadoras e educadores de escolas municipais e estaduais.
Textos: Davi Haese e Rogério Aguiar / Fotos: Pro Ludos O Caminho e Comunidade Vila Pavão