Informação pode ajudar famílias que buscam adotar

Informação pode ajudar famílias que buscam adotar
3 de dezembro de 2015 zweiarts
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Informação pode ajudar famílias que buscam adotar

15º Encontro de Preparação para Adoção aconteceu nesta terça-feira, 01/12 no Fórum de Novo Hamburgo

Durante a tarde de terça-feira, 01/12, famílias que se inscreveram no Cadastro Nacional de Adoção, na comarca de Novo Hamburgo, se reuniram no Fórum para participar de uma reunião de preparação para adoção.

A ABEFI (Associação Beneficiente Evangélica da Floresta Imperial) esteve presente, representada pelos psicólogos Marcelo Jungbluth e Bruna Martins, juntamente com a educadora Josiane Nobre, da Casa de Acolhimento Anjo da Guarda, para falar sobre o trabalho executado nas casas de acolhimento, assim como as etapas da adoção.

Marcelo lembra que os serviços de acolhimento são a última medida: “o acolhimento acontece quando já foram feitas pelo Estado todas as tentativas de reinserir aquela criança dentro da sua família de origem”.

A psicóloga Bruna também ressaltou a importância de ter em mente que aquela criança tem uma história. “Cada uma delas vem de um background diferente, muitas vezes marcado pela violência, negligência e abusos, portanto, esta criança precisará de todo carinho, amor e proteção”, aponta. “Ela precisa se sentir amada e pertencente àquela família”, completa.

A reunião foi conduzida por Cláudia Schenkel, assistente social judiciária e contou com a presença de seis famílias. Cláudia lembrou que o encontro, ainda que seja uma obrigatoriedade para as famílias que pretendem adotar, tem como objetivo fazer uma preparação a respeito da adoção. “Buscamos passar informações tanto de aspectos jurídicos como emocionais e psicológicos”, comenta.

Claudia lembrou ainda da importância de se ter em mente que o papel da adoção é encontrar uma família para a criança e não o contrário, fato que está comumente espalhado no imaginário social. “A adoção não é um ato de caridade”, ressalta.

Sobre o perfil das crianças adotadas, Claudia apresentou alguns dados de novembro de 2015, do Cadastro Nacional de Adoção, mostrando que no Brasil, o número de crianças em instituições de acolhimento é de 45.302, destas, apenas 14% estão disponíveis para adoção. No RS, este número cai para 5.263 e 17% disponíveis para serem adotadas. No RS, 55% destas crianças são de raça/cor branca, enquanto 26% são pardas e 18% negras. A idade varia bastante, mas na faixa etária de 12 e 17 anos é onde se encontra a maioria disponível, perfil que difere bastante do perfil que a maioria das famílias busca.

Para Elisete Marisa Schuck Scheffer, corretora de seguros, que iniciou o processo de adoção, o encontro é importante para abrir horizontes. “É necessário trazer as famílias para perto da realidade, quebrar paradigmas em relação ao perfil das crianças adotadas”, afirma.

Ao final do encontro, duas famílias que fazem parte do GAANH (Grupo de Apoio a Adoção em Novo Hamburgo), compartilharam um pouco suas experiências com os presentes. O casal Márcio da Silva, engenheiro mecânico e Fabíola Prestes, professora de história, estavam na fila da adoção desde 2009. Em junho deste ano conseguiram adotar R.*, de apenas 17 dias, e afirmam que a espera vale a pena. “As reuniões de preparação são uma previa do que as famílias vão enfrentar. É muito importante estar bem preparado para receber esta criança”, comenta Márcio.

O outro casal que compartilhou suas experiências foi Eliane Palharini, programadora de PCP, e Alessandro Alves de Oliveira, que também em junho deste ano, conseguiu adotar duas irmãs, I. e V., de 4 e 5 anos. O casal lembra que uma mudança no perfil das crianças a serem adotadas foi um fator importante na diminuição do tempo de espera.

As reuniões do GAANH (Grupo de Apoio a Adoção em Novo Hamburgo) acontecem toda última quarta-feira do mês (com exceção do período de férias), no Espaço Albano Hartz, em Novo Hamburgo. O público alvo são casais habilitados ou já adotantes da região do Vale dos Sinos.

*A identidade de R., I. e V. estão sendo preservadas de acordo com artigo 17º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Fonte: ABEFI

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